DADOS LANÇADOS q Ministério e Ministro, debate.
Da Notadora Maria S., cons-emb
Aqui vai o meu contributo para o debate:
Concordo com a importância do tema em debate, ou seja, o papel do actual Secretário-Geral no MNE. Por fazer parte da carreira diplomática considero que a minha opinião, por pouquíssimo que represente, é devida.
- Quando a Administração Pública está em processo de acelerada (ou pelo menos assim se pretende) reforma, porque é que o MNE continua a nomear dinossauros para lidar com novas visões administrativas? O que é que se pode esperar de um diplomata da velha guarda, já aposentado, à frente dos destinos de uma carreira especial e de um Ministério que, como é reconhecido em todo o lado, estão cheios de problemas decorrentes da prática enviesada de corporativismos e de jogos de influências palacianas?
- Porque é que o SG deixou aprofundar o caos, a intriga e a vergonhosa troca de favores no órgão mais importante da estrutura do Ministério, que é o Conselho Diplomático (CD), a que ele preside? Quando se esperava da parte dele algum controlo do CD, foi exactamente o pior.
- Porque é que o SG privilegia umas direcções-gerais em detrimento de outras em matéria de recursos humanos e financeiros, sem explicação aparente?
- Porque é que o SG retirou ao Dr. Francisco Tavares autonomia para as decisões que, nos termos regulamentares, são da competência do Departamento-Geral de Administração?
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