12 novembro 2009

DADOS LANÇADOS q Perfil, eis a questão

DADOS LANÇADOS q Ministério e Ministro, debate.
Do Notador Jonatas de Palcato, m-p

 (Texto 3) O que se precisa é de um SG, com a autoridade da antiguidade, que pode muito bem voltar a ser um que passou à disponibilidade, para assim não estar com medo do poder político e à espera de um "Postinho" tipo Vaticano, Londres, etc, assessorado por um SG-Adjunto que seja Ministro de 1ª e tenha já exercído funções de Embaixador algures (hoje fazem-se Embaixadores sem nunca terem essas funções! Rui Quartin terá sido o primeiro, e agora temos outros...). Mas o novo SG não poderá pactuar com este estado lamentável de coisas, tem de acabar com o Conselho Diplomático, onde se promovem pessoas que os outros membros não conhecem, nem querem saber (!), se vota secretamente, cada um com o seu candidato de estimação! Tem de ter autoridade de controlar o que se passa no 4º andar (o DGA tem de voltar a vir a despacho com ele, como dantes!), não perseguir funcionários que ponham acções administrativas contra o Ministério (não foi o meu caso, mas respeito quem o fez), ou bem que estamos num Estado de Direito, ou não (!), e que seja - efectivamente - o Chefe da Casa, para o que tem de receber os funcionários, para os ouvir. Propor, como aqui já li, ainda que de forma subreptícia, um SG jovem, ou seja, um "full-rank" acabado de promover, ou de aviário, sem provas dadas no quadro externo e sem ter passado por Postos, de A a C, para assim ter uma visão mais abrangente da carreira e melhor compreender o que tem pela frente quando recebe algum de nós, é propor um novo tipo de corporativismo: um SG herdeiro deste novo carreirismo fácil e insidioso, baseado na tal Network e no partidarismo.
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