A propósito de condecorações, chamam-nos atenção para a prática corrente de, fora do 10 de junho, se agraciar embaixadores antes da partida para os postos. Não desconhecemos tais condecorações pela formalidade e bom tom de colocar lata ao peito, como se os militares também tivessem que ser condecorados sempre que fazem um disparo na carreira de tiro, ou os académicos sempre que a sua sabedoria dá um espirro sem tomada prévia de aspirina. O que está em causa é, entre outros exemplos, haver sempre condecorações para militares por valor e mérito e os diplomatas estarem todos condecorados sem que se saiba se isso traduz mérito e valor.
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