15 outubro 2013

Sobre o golpe fatal de Eduardo dos Santos

A partir do momento em que Machete confirmou ter pedido diplomaticamente desculpas a Angola, com o primeiro-ministro a segurar-lhe o chapéu e o Presidente da República calado, quem sabe como é o "poder" em Angola, como aquele regime age e que "valores" tem, não ficou nada, mesmo nada surpreendido com o anúncio de José Eduardo dos Santos sobre o enterro da parceria estratégica com Portugal. Eduardo dos Santos e a sua corte castrense, sempre viram a política (interna e externa) como uma guerra em função dos despojos. E em Angola, enquanto a política viver dos despojos da guerra, que são vultuosos, o orgulho cego, impiedoso e prepotente será a regra. Quem pede desculpas é decapitado. O ministro não ministrou quando se lhe impunha ministrar. Baixou-se.

2 comentários:

Anónimo disse...

No meio não está a virtude. o ministro está demasiado gasto e os colaboradores directos demasiado tenros e inexperientes.

Anónimo disse...

O MENE já pouco despacha por lá. Anda arredado, ao que consta!