Diplomacia portuguesa. Questões da política externa. Razões de estado. Motivos de relações internacionais.
18 agosto 2010
Sinecuras pagas pelo contribuinte e cursos na NATO. Stop.
E os casos de diplomatas que se encontram há meses/anos em casa aguardando colocação, com os impecáveis vencimentos no fim de cada mês sem nada fazerem? Que os funcionários da Casa se sintam chocados, mais ainda quando após tal sinecura, os sinecurados são beneficiados com uma promoção de mau senso ou uma colocação de mau gosto, naturalmente que se compreende. Mas chocados ainda mais ficam os contribuintes que disso tomam conhecimento e que são poucos - por regra essas situações ficam na total discreção e disfarce. Em última análise, é o contribuinte que paga isso.
Com a falta de recursos com que se debatem algumas direcções de serviço da Secretaria de Estado não se entende. Ou as pessoas são incompetentes ou prevaricadoras (também há) e então devem ser postas fora da carreira, ou então não têm capacidades de liderança e por isso não podem aceder às chefias, ou então se são funcionários razoáveis e, como tal, podem ser perfeitamente utilizados no trabalho do dia-a-dia nos serviços, porque não retirá-los das pantufas, dos sofás, dos jogos do Sporting e Benfica, quando não a fazer renda do mesmo género? É evidente que um primeiro-secretário com largos anos de serviço ou um conselheiro de embaixada não têm que ser forçosamente Chefes de Divisão e Directores de Serviço...
Os casos de funcionários diplomáticos que passam largas temporadas em casa (com excepção evidentemente daqueles que o fazem por razões sérias de saúde) é uma questao muito antiga na Casa e dava para uma novela. Aliás, muitos deles são enviados para cursos da NATO em Itália durante seis meses porque não sabem o que lhes fazer. Rica prenda! Stop. Imagine-se a ideia com que os outros países não ficarão da importância que damos a estes cursos. Stop.
Se o ministro não sabe, quem não diz?
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