31 outubro 2008

NOTADORES œ Lages

DO NOTADOR Coruja, m-p:

    "
    Depois de ler o livro de João Hall Themido, permita-se dizer que se recomenda a sua leitura, designadamente nos parágrafos respeitantes aos EUA e às Lages, a quem na próxima semana se tiver de sentar, do nosso lado (MNE e não só, Defesa também) frente aos representantes norte-americanos. Sobretudo, é de retirar de Hall Themido, do que diz com muita coragem e sobretudo objectividade, as ilações daquilo que os americanos pensam de nós, tendo em conta os respectivos (e diferentes) interesses e as respectivas dimensões geográficas, políticas e económicas.

    E se tivermos em conta que esta é uma Administração arrogante, desreipeitadora do Direito Internacional/ONU (ex. Iraque), irresponsável, provocadora, cínica e imperial, mas também em vias de extinção, com o mote a ser dado a 4 de Novembro, mais razões para se ser, da nossa parte, firme e combativo, no decurso das negociações.

    Mas não é isso que irá suceder, tendo em conta quem encabeçará as ditas negociações da parte do Rilvas. E nem tempo tiveram, nem se calhar interesse, em ler Themido. Pena!

    Coruja, m-p

Registo de Luanda. Prioridade da diplomacia angolana

Assunção dos Anjos vê mais-valia
na experiência angolana em conflitos armados.
Quem duvida?


Numa reunião para sua apresentação (ontem, 30) ao corpo diplomático acreditado em Luanda, o novo ministro das Relações Exteriores, Assunção dos Anjos, descreveu que «o empenho e a contribuição de Angola na resolução de conflitos e consolidação da democracia em África» será uma das prioridades da diplomacia angolana. Isto, em cooperação «com os demais países, principalmente os da região em que está inserida», pois que «os vários anos de conflito armado conferiram a Angola experiência para contribuir activamente na resolução de conflitos em África».

Para tanto, segundo Assunção dos Anjos Angola «vai contar com a contribuição de parceiros estratégicos de diferentes continentes com os quais mantém relações de cooperação».

Boa pergunta a António Braga

Pergunta-se, e bem, na pág. 3 desta edição n°185 de 30 de Outubro, do LusoJornal:

    "
    Ora, a principal pergunta a colocar é se numa Comunidade com mais de um milhão de portugueses, com cerca de 45.000 empresas e quase 4.000 autarcas de origem portuguesa, não haverá um só português para ocupar as funções de Cônsul honorário de Portugal em Pau?

A Agenda com links para todas as chancelarias

    Para breve, na Agenda, a colocação de links para as chancelarias de todos os estados. Instrumento que pode ser útil a alguém que, em algum momento, os queira ter à mão. Assim que a coluna de consulta estiver disponível, alertaremos.

Proveniente de El Salvador. La reina que não é dama, deve ser xadrês

Apenas sete primeiras damas acompanharam
o turismo político dos maridos até à cumbre,
desconhecendo-se se haveria mais alguma primeira-dama
para ter esse incómodo. Mas enfim,
chega-nos este produto directamente vindo de El Salvador,
com a indicação de que se trata
da «Foto Oficial de las Primeras Damas y la Reina Sofía de España»,
rainha que, não sendo dama, deve ser peça de xadrês.
Com mais um ou dois Salvadores, a iberoamericana vai longe.




E de El Salvador, já foi q.b.

"Junto a outros"...

Como oficialmente se faz constar
aqui é o presidente salvadorenho Elías Saca
"junto a outros"


Semblantes

Por vezes, os semblantes dizem tudo

Foto de Família

Irmãos, pais, primos em diplomacia
por um dia e meio


Duas fotos que tinham que ser

Vá lá, o presidente salvadorenho, Elías Saca, concedeu duas amistosas fotos.

Uma, às portas do plenário da conferência:



Outra, lá dentro:


Montes de Brito recebeu Sócrates. Um vice-ministro

O primeiro-ministro recebido no aeroporto
por um vice-ministro, das Relações Exteriores.
Chama-se Montes de Brito
A ministra das Relações Exteriores, Marisol Argueta de Barillas,
encarregou-se do mais importante (o rei Juan Carlos + Zapatero, por exemplo)


Sócrates recebe as chaves de Salvador

Eis a prova:
José Sócrates recebeu as chaves de Salvador.
Das mãos da alcaide. Grande chave.


El Salvador. Uma cimeira vazia

FICAM AS FOTOGRAFIAS A XVIII Iberoamericana foi uma cimeira diplomaticamente pobre, politicamente inútil e mais um balão vazio. As autoridades de El Salvador, além de alguns vizinhos por deferência, apenas viram Espanha, sobretudo o rei de Espanha, a rainha de Espanha, o presidente do governo de Espanha.

Foi como que uma espécie de relação bilateral dos salvadorenhos com quem escolheram, ficando os outros a adornar o cenário. Nos discursos oficiais, mesmo sobre a estafada crise, nada que editoriais dos jornais de província da Catalunha já não tenham dito. Pode ter sido um grande acontecimento social para El Salvador, mas foi um passo atrás para a desejada comunidade em ac(ç)ão.

    Lançada em 1991, a conferência estabeleceu como temáticas fundamentais o respeito à vigência do Direito Internacional, o desenvolvimento económico e social, e a educação/cultura, com as cimeiras de chefes de estado e de governo a esforçarem-se na nota de eixo central de deliberações, ado(p)tando uma Declaração Política e declarações sobre temas específicos. Salvo alguma vivacidade à custa de protagonismos polémicos (Cuba, Venezuela, sobretudo) ou de conflitos latentes entre parceiros Colômbia/Venezuela, por exemplo), as cimeiras até agora não se livraram da imagem de turismo político, ou pela vulgaridade dos temas ("Juventude e Desenvolvimento", no caso desta cimeira em El Salvador), ou pela conversão dos encontros numa CPLE e vizinhos, comunidade dos países de língua espanhola e conexos, o que não desagradará à diplomacia de Madrid porque não pode fazer isso de outra maneira - o México e a Argentina que o digam. Brasil, vizinho da maior parte, e Portugal, vizinho de um, são as convenientes excepções.
Publicaremos as fotografias. A do repasto protocolar já está.


Lages. Será mesmo

    Tudo leva a crer, não se espera pela nova Administração norte-americana - é com esta agonizante mas interferente administração de Washington que se vai falar. Ver-se-á quem, à partida, estará em posição de fragilidade negocial.

Folha oficial para quê?

Por vezes, entra-se em funções ad hoc, sem que a folha oficial dê força legal à exoneração de anterior cargo e à nomeação de novo cargo. Quando se trata da limpeza de alcatifa ou zelo pela máquina de café de saco, naturalmente que a questão não é relevante. A questão coloca-se para o exercício de altos cargos onda a figura do ad hoc não deveria chegar... Ou então os verbos da folha oficial serão verbos de encher. Não vamos pessoalizar.

Parabéns


Pôr olho nisso: há diplomatas que são grandes apenas devido ao pedestal.

- Manuel CLXVIII Paleólogo©

      • Gonçalo Teles Gomes, secretário de embaixada, em Genebra (NUOI)


30 outubro 2008

Movimento de embaixadores

PRETO NO BRANCO hoje na folha oficial, pelo que novidade é que vale hoje: José Moraes Cabral → Representante Permanente junto da ONU/Nova Iorque (exonerado de Madrid); Álvaro Mendonça e Moura → Embaixador em Madrid (exonerado da REPER/UE, Bruxelas) e João Salgueiro → Embaixador em Brasília (exonerado da REPER/ONU, Nova Iorque) pelo que Francisco Seixas da Costa exonerado da chefia da missão em Brasília, rumo a Paris.

Exonerado também Rui Macieira do cargo de subdirector-geral dos Assuntos Europeus.

Conselho das Comunidades. Camisa de onze varas

VAI DAR QUE FALAR Impugnada no Tribunal Administrativo de Lisboa (dia 22), a eleição do Conselho Permanente das Comunidades Portuguesas, por Eduardo Dias, eleito pelo círculo do Luxemburgo.

Em síntese. alega-se que...
  1. a eleição não podia ser realizada sem a prévia aprovação do regulamento do processo eleitoral
  2. as listas concorrentes não poderiam integrar nomes de conselheiros que não constam da lista oficial publicada pelo MNE (que ainda é esta, a não ser que mude tarde e a más horas)
  3. alegada ilegalidade cometida pelo presidente da mesa do plenário (Luis Panasco) por ter prolongado em trinta minutos o período de recepção de listas para permitir o aparecimento de uma segunda lista que viria a vencer as eleições...
Está tudo bem descrito no jornal Mundo Português a que se seguiram já comentários pouco abonatórios para o presidente eleito (Fernando Gomes que era um suplente por Macau) no blog Causa Emigrante


Este ministério...

É oportuno abrir o Livro de Ponto e ler esta história inacreditável numa democracia

O embaixador de Seul acerta nos buracos

GRANDE AGITAÇÃO no N.º 36 da Av. Miguel Bombarda... É que o embaixador da República da Coreia, Eui-min Chung, ganhou a quarta edição do Masters da Diplomacia, a tal competição anual organizada, em Albufeira, pela tal Associação do Corpos Consular no Algarve, cuja alma se nota mas as almas com que conta não se vêem, mas sempre se sabe que o cônsul honorário da República Checa em Faro, por exemplo, é Paulo Neves. Para tristeza dos embaixadores da China, Japão, Marrocos, Rússia, Espanha, Irlanda, Suíça e Cabo Verde, que assim ficam com poucas credenciais no golfe, o embaixador sul-coreano concluiu a volta com 43 pontos, recebendo também o Troféu Fair-Play. O Troféu para o Melhor Diplomata foi ganho por Ondrej Kasina, da República Checa, com 41 pontos.

Guerra das promoções. No tribunal...

Dizia-se, sabe-se agora preto no branco: a guerra das promoções passou a contar prazos no tribunal com citação de um batalhão de contra-interessados, quatro promovidos em causa e o MNE como réu da acção administrativa especial de José Manuel Lomba. Está lá, em Letras Oficiais.

Parabéns


Um segredo de estado deixa de ser segredo quando corresponde à verdade.

- Manuel CLXVII Paleólogo©

      • José Rui Velez Caroço, conselheiro de embaixada, chefe de gabinete do secretário-geral do MNE
      • António Pignatelli Corrêa de Aguiar , secretário de embaixada, nos serviços dos Estados Europeus não Membros da União Europeia


29 outubro 2008

Botões corrigidos, oxalá

    Chamam-nos a atenção para o mau funcionamento dos botões de remissão para as páginas agregadas às NV, designadamente a de Artigos Definidos em que foi editado o artigo do embaixador Francisco Seixas da Costa sobre a crise. Cremos que o problema está sanado. Agradecemos a quem teve o incómodo de nos alertar para esse incidente informático de que pedimos desculpa.

Setor da ortografia em atividade


COMO DIZ O DITADO a boca tudo consente e a língua não tem osso. A declaração conjunta da Cimeira/Cúpula da Bahia/Baía, já têm os suficientes 26 parágrafos a refletirem o setor da ortografia nova que assim entrou em ação e deixou de ser mero projeto. O texto integral da declaração está já em Notas Formais (o botão lá em cima tem esse objetivo...) E convenhamos: a palavra adoção, até torna a mais leve diplomacia que tem p's a mais.

Mais logo voltaremos ao objeto.

Chávez não vai à XVIII

NÃO VAI e a cumbre perde o protagonista mais esperado. «Não tenho garantias de vida», assim justificou Hugo Chávez a sua ausência. «Há uma série de informações …» disse, deixando sugestões no ar.

Também Cuba desgraduou a delegação: é o embaixador cubano no Brasil, Pedro Núñez Mosquera, que representa o governo de Havana.

Pub institucional

Parabéns Todos concordarão: parabéns, embaixador Côrte-Real!


Sem dúvida que a quebra de protocolo ocorre quando se parte o espelho onde o estado se vê.

- Manuel CLXVI Paleólogo©

      • Manuel Côrte-Real, embaixador, até há três dias, chefe do Protocolo do Estado
      • José Joaquim Freitas Ferraz, embaixador, director-geral dos Assuntos Europeus
      • Helena Furtado de Paiva, conselheira de embaixada, onde...
      • Duarte Pinto da Rocha, adido de embaixada, nos serviços das Organizações Económicas Internacionais

      - Semana do Desarmamento, até amanhã, 30
      (ver resolução da Assembleia Geral de 1996, que entrou por um ouvido e saiu pelo outro - em Portugal não se fez nada)



      OLHA QUEM FOI MINISTRO Dois, neste dia. Um há 138 e outro há 139 anos. Como nos mestrados de história se conclui após penosa investigação, é um ano de diferença…

      E COMO DIRÁ UM JÚRI DO CONCURSO DE ACESSO Comecemos pelo primeiro e depois tratemos do segundo.

      1. JOSÉ MENDES LEAL Se agora fosse 1869, este titular dos estrangeiros estaria no cargo até Abril do próximo ano, rendido pelo Duque de Saldanha, como interino. Chamado pelo duque de Loulé para os Negócios Estrangeiros, teve de enfrentar a dura oposição do marechal Saldanha, então embaixador em Madrid – o governo cairia por força de um de um pronunciamento militar do marechal. E com isto, Mendes Leal começou a afastar-se da política activa,. Mas ainda resistiu: nas eleições gerais de Setembro de 1870 voltou a ser eleito por Ponta Delgada, e como primeira lance político desta sua fase, insurgiu-se violentamente contra a carta branca que o parlamento pretendia dar à ditadura de Saldanha, a que se seguiu a apresentação de uma proposta de lei para que os deputados renunciassem aos seus vencimentos face à crise em que Portugal vivia... E não havia crise global.

      2. DUQUE DE ÁVILA, ainda marquês, duraria nos Estrangeiros (1870) menos do que Mendes Leal,: até Janeiro de 1871, rendido por Andrade Corvo. Ávila, que deu avilismo. Já nos referimos a esta personagem que tinha uma obsessão por medalhas e condecorações, e muitas mais oportunidades virão – entrou saiu, saiu entrou. Na data que vem à baila, ela era o chefe do governo (presidente do Ministério, como então se dizia), acumulando os Estrangeiros e as Obras Públicas (bastantes hoje gostariam de acumular, diga-se, mas daria demasiado nas vistas). Duas pinceladas da época e do próprio avilismo. Uma de Eça de Queirós: «Um ministério é um grupo casual de indivíduos que intrigaram para estar ali». Outra de Ramalho Ortigão: «Porque motivo são reformistas de oposição hoje os que eram reformistas governamentais ontem? Os reformistas ignoram qual é a divisa que os separa pela mesma razão que nunca souberam qual é o mote que os reunia. Um partido sem conhecimentos, sem princípios, sem bases de trabalho, sem plano de administração, sem consciência de progresso e sem carta, nem guia, nem lógica de acção, não tendo razão para existir, também não tem razão para deixar de ser. Reformista é uma palavra farfalhuda, mas oca, nome convencional sem objecto em política.» E era assim o avilismo, quase todo com Ávila, bastante sem ele.


28 outubro 2008

Questão de reis. Vídeo prometido, está lá

    QUANdO A DIGNIDADE VAI NUA Vai-se rir tristemente, pela certa, il Ambasciatore Leonardo Visconti di Modrone, il Capo del Cerimoniale Diplomatico della Repubblica (Ministero degli Affari Esteri) de Itália, claro, com o vídeo (SIC) colocado em Notas Formais e que é, por si só, um documento sobre a dignidade. Para que conste. Botão para Notas Formais, lá em cima...

O mal vem de cima ou está em baixo?

    Naturalmente que se nos disserem que há mais preocupação com a forma, por exemplo, das informações de serviço, do que com o seu conteúdo (então na DGPE, em que as artes gráficas parecem ser convenção da ONU e o livro de estilo ordem de desembarque da NATO dada por Bush!), então o mal vem de cima, porque cá em baixo pode haver claustrofobia mas ninguém morre disso e alguns há-de progredir, se obedecerem às regras da forma mesmo que o conteúdo não lhes saia da cabeça

Sobre «informação» do MNE. Duas ou três coisas que chegam a cinco

É EVIDENTE Depois da nota do director do Gabinete de Informação e Imprensa, Fernando Tavares de Carvalho, vai para dois meses, segundo a qual «No âmbito da reestruturação que o Gabinete de Informação e Imprensa do MNE está a levar a cabo em matéria de produção informativa, o BID (Boletim de Informação Diplomática), será substituído, a partir da próxima segunda-feira, dia 1 de Setembro, por um serviço de clipping de audiovisuais e de imprensa (nacional e internacional) com alertas, via e-mail, duas vezes por dia», é evidente que se ficou na expectativa.

    Primeiro, expectativa sobre como é que um serviço de clipping poderia substituir um boletim de informação diplomática apesar do boletim, com excepção do pouco que, de fonte autónoma, reportava de acções embaixadas e consulados, pouco ter tido de informação e muito menos de diplomática - era uma súmula da Lusa e uma ou outra matéria dos «jornais de referência» para se dar prova que são lidos.

    Segundo, bem poderia acontecer milagrosamente que um serviço de clipping, feito fora dos muros das Necessidades por encomenda como qualquer empresa faz e até deve fazer, enfim fizessem o clipping das Necessidades - o que nunca foi feito e talvez nem se queira fazer.

    Terceiro, expectativa de que o site oficial do MNE, mesmo com esse serviço de clipping do padre Aparício, saísse da improvisação, dos punhos de renda sempre que se trate de intervenção de ministro ou de secretário de estado eloquente, e nesse se assumisse o dever de informação pública, agregando agendas bem feitas e abrindo a via de newsletters sobre as matérias de política externa que, obviamente, interessam a todos e pelas quais todos têm não só curiosidade mas empenho.

    Quarto, expectativa de que tal «reestruturação» seria sinal de que a «informação diplomática» deixaria de ser o que tem sido - sinónimo de marketing político dos decisores, cujo cúmulo se atingiu com Freitas do Amaral cujo porta-voz pessoal se diluía ou insinuava em porta-voz do ministério, não se sabendo se Freitas do Amaral era o Ministério adoptado ou se o Ministério era um órfão protegido e que a Santa Casa cedeu por empréstimo à política externa.

    Quinto, expectativa de que o MNE, que até agora nunca acertou na comunicação (apenas tem acertado na marcação com media seleccionados e para determinados efeitos - Martins da Cruz nisto foi mestre até que já não conseguiu), enfim, seria desta que que se empenharia a acertar. Não foi o caso - a maré morta do BID deu lugar ao tsunami que nem sequer roça por alguma qualidade, vida e até coisa própria que, por exemplo, a AICEP coo seu Portugal Global ou Portugal News conseguiu, com abertura, modernidade.

Porque é artigo definido...

    O artigo do embaixador Francisco Seixas da Costa, publicado na Gazeta Mercantil, está já editado por NV, exactamente, aí, na página suplementar Artigos Definidos (botão lá em cima...)

QUE HISTÓRIA "

    Que história, esta... Do arco da velha.

AGENDA ¥

... vai tomando feitio, e tanto possível às 0:00, nesta fase... Botão lá em cima.

Parabéns

Diplomata é o que se recorda de todo o passado distante desagradável e se esquece do passado recente incómodo. Por regra, acaba a carreira disfarçado na autobiografia de artista pátrio
- Manuel CLXV Paleólogo©

      • Maria Isabel Valente da Silva, secretária de embaixada, em Bruxelas

      - Semana do Desarmamento, até dia 30
      (ver resolução da Assembleia Geral de 1996, que entrou por um ouvido e saiu pelo outro - em Portugal não se fez nada)



      OLHA QUEM FOI MINISTRO Para uns há muitos, para outros foi ontem, mas 13 anos são treze anos

        JAIME GAMA Neste dia, exactamente, em 1995. Da sua actividade com ministro, uns recordam-se, outros bem se lembram, mas não serão NV a sugerir que no MNE há mnésicos. Em todo o caso, vale a pena avivar a equipa que formou: José Lamego (Negócios Estrangeiros e Cooperação) rendido por Luís Amado; Francisco Seixas da Costa (Assuntos Europeus), rendido depois por Teresa Quintela; José Lello (Comunidades), rendido depois por João Gaspar de Almeida Ribeiro.

27 outubro 2008

AGRÉMENT L Lavra de Seixas da Costa

Reflexão oportuna (e bem escrito, como sempre)
a que veio na Gazeta Mercantil. Um artigo da lavra
do embaixador Francisco Seixas da Costa.
Sobre a crise.
Se obtivermos permissão, faremos transcrição em Artigos Definidos.
Porque artigo definido, é.
Aguardemos.

Questão de reis. Perguntam e responde-se

PERGUNTAM nestes últimos dias, sobretudo com aquele pobre, triste e pouco digno desaguizado na SIC (tentamos obter vídeo para colocação em Notas Formais, porque é um documento elucidativo da querela), se deixámos cair a questão. E bastantes perguntas.

Responde-se: sobre isso apenas nos interessa o que a questão tem a ver com o MNE ou o MNE com ela, e se houver desenvolvimentos como parece que vai haver, aqui estaremos.

O tsunami da Rua do Padre Aparício


O serviço da rua do Padre Aparírio, na distribuição de hoje, apresentou 185 links para notícias daqui e dali mas também dalém, grande parte repetidas mas de meios diferentes (provenientes da mãe Lusa de que são dependentes)...

185! Não há pobreza sem fartura. Mas quem é que por essas embaixadas, consulados e nos serviços centrais das Necessidades teve tempo, paciência ou viu utilidade nesse tsunami, para mais tsunami diário? Se alguém houve, não fez mais nada.

O MNE devia falar mais do que faz e menos entreter-se com o que os outros falam de si. Devia tomar o pulso, estar à frente, estar na dianteira com o seu dever de informar, que não é isto. É que o MNE não há meio de acertar.

Sócrates, que está no Brasil, que comprove se este tsunami que custa dinheiro, aproveita a alguém.

Cimeira/Brasil. Coragem política na ortografia

DESDE QUE AS VARIANTES NÃO AVARIEM Nesta cimeira com o Brasil, deve ficar decidido que todos os documentos oficiais em Portugal e no Brasil,já a partir de 2009, passem a ser redigidos segundo as regras do Acordo Ortográfico, ratificado pelos dois países. Claro que não é preciso discorrer muito para chegar à conclusão de que quer o Diário da República, no lado de cá, quer o Diário Oficial da União e Diários Oficiais dos estados brasileiros, vão ser os primeiros rostos do português que aí vem. E para começar os acordos que serão assinados nesta cimeira já estarão redigidos no novo português.

Reflexos directos da esperada decisão haverá nas Necessidades, designadamente para as versões de tratados, convenções, acordos e procolos, com rotinas a terem que ser revistas e responsabilidades melhor desenhadas - agora não se compreenderá que um tratado internacional seja assinado por Lisboa e Brasília em versões diferentes.

Jaime Gama foi pioneiro na matéria, mesmo sem acordo ortográfico: conseguiu que a Convenção do Mar fosse traduzida para uma versão oficial comum aos PLP e, como se notou, nenhuma letra foi ao fundo.

Se Sócrates trouxer da Baía, a firme garantia de que os brasileiros, desta vez, cumprem no mesmo fuso ortográfico de Portugal as responsabilidades assumidas em área tão melindrosa e sensível, tem a cimeira salva, ou não venha de São Salvador.

Que e quando representação de Portugal no Kosovo?

NÃO HÁ COROLÁRIO? Dos 51 países que reconheceram o Kosovo, 13 abriram embaixadas em Pristina (tudos UE), outros têm representações temporárias, outros ainda escritórios de ligação (neste caso, tal como outros que não reconheceram, casos da Rússia e China).

Portugal não abre embaixada? Ou não designa embaixador não residente? Aguardemos que o governo proponha a Belém, porque até agora não notícia...

Brasil instala-se em Pyongyang

7Depois de abrir uma embaixada no Sri Lanka, o Brasil prepara-se para montar uma representação diplomática em Pyongyang, capital da Coreia do Norte.

    A instalação foi decidida logo depois do retorno de uma missão do Itamaraty à Ásia, que anotara o aval de Pequim e realizara consultas políticas com a diplomacia norte-coreana, em Março. A abertura não tem data marcada mas fontes da diplomacia brasileira argumentam que o governo do presidente Lula pretende "contribuir" com eventual transição do regime comunista norte-coreano e assumir um "papel moderador" nas relações de Pyongyang com a comunidade internacional, mesmo que esse país esteja distante da esfera de influência imediata de Brasília.

Palavras de Sócrates sobre os EUA. Não há ilações a tirar?

Faltou, obviamente, na ciclópica entrevista de Sócrates (para o DN/TSF) a pergunta sobre o processo negocial das Lages. Tal pergunta viria mesmo a propósito, no seguimento da apreciação do primeiro-ministro faz da agonizante administração Bush e das esperanças ou expectativas sobre a provável administração Obama.

Mas então porquê pressa em renegociar com Washington o Acordo das Lages, já em Novembro? Será que uma administração agonizante será mais frágil na mesa das negociações, ou que, por isto mesmo, será mais rígida, dura e inflexível, aliás como sempre foi, além disso contando com fidelidades não declaradas, na outra parte?

Curioso é que quem, hoje, num primeiro passo, formata questões destas nas Necessidades, por um daqueles acasos ou descasos da política cruzada com diplomacia, é precisamente o mesmo que, como assessor diplomático do então primeiro-ministro Durão Barroso, preparou a célebre cimeira das Lages, num cenário de óbvia reverência perante Bush, de cuja sombra os seus parceiros das Lages dificilmente se livrarão.

É previsível o argumento de que Bush se revelará agradecido para com os facilitadores portugueses e que, portanto, a renegociação das Lages beneficiaria desse salário afectivo. Mas é um argumento que apenas teria alguma aceitabilidade se a próxima administração norte-americana fosse mera sucedânea desta que agoniza e está ferida, ferida e atrapalhada. Ou ainda se o primeiro-ministro português fosse um alinhado com as ideias, o plano e a futurologia de Bush, pelo que seria de aproveitar os últimos cartuchos de uma administração amiga, agonizante e ferida - ora, não está, como sem equívocos Sócrates deixou claro na entrevista, e da qual o MNE deverá tirar ilações e que são as ilações que os portuguese atentos e preocupados com a «determinante América» tiraram.

Continuaremos

Inadvertência

    Por mera inadvertência as Letras Oficiais de hoje ficaram em estado de rascunho desde as 10:00 (Lisboa). O estado já foi liberto.

Parabéns

Convencionemos: na carreira, o acordo ortográfico promove o grande calão a ministro plenipotenciário.
- Manuel CLXIV Paleólogo©

      • João Quesada Manso Preto, conselheiro de embaixada, em Camberra


26 outubro 2008

Sócrates… Descansem

Amanhã, segunda Dia adequado para pegarmos na entrevista de Sócrates, no que toca a política externa. Logo pela manhã. Aquilo tem muito que se lhe diga e os pensadores da Direcção Geral de Política Externa não podem ou não devem ficar alheios às indicações do primeiro. Sobre o que, falaremos. Hoje é domingo, dia morto…

    Boa entrevista, embora tenham faltado, nesta área, uma perguntas. Até porque a respostas são a desgraça das perguntas... A propósito dos EUA, Obama e McCain, por exemplo, faltaram as Lages, se faltaram.

Os do Kosovo chegam a S. Bento

    A Agenda dará amanhã conta, mas, pela matéria, é bom não deixar para amanhã o que pode ser dito hoje: Jaime Gama recebe (12:00) uma delegação da Assembleia do Kosovo. Agradecidos estão, não podendo fazer o mesmo em Madrid... nem retribuir ao Funchal.

NV e contagens

Quanto a contagens - visitas, páginas, de onde, por onde, a que horas, etc, enfim essas coisas que nunca foram obsessão de NV, basta sabermos que isto é lido onde interessa que seja lido – desde 2 de Outubro, que as Notas estão agregadas ao Sitemeter. Desde 2003 que estávamos a usar um outro contador que começou a dar sinais de falência, quando íamos no milhão de entradas, o que não é mau.

    Naturalmente que, não sendo esta página generalista - está e continuará a estar a temas que são a sua razão de ser - a NV não interessará muito figurar em top's. Basta-nos a certeza objectiva de que isto é lido e chega lá, ou, como dizia a telefónica, que está perto do que é importante. Assim tem sido, parece, ficando bem agradecer a todos os que nos visitam, mesmo lendo a correr. Obrigado, e pelo menos até agora, o esforço tem valido a pena, também parece.

O BID? Jaz

    RUIM DEFUNTO O BID acabou, é verdade. Sobre aquilo que o se diz ter sido posto em substituição, já aqui se disse alguma coisa mas ainda haverá mais - o MNE não é propriamente uma empresa que produza batata frita Batatex e que tenha interesse saber onde a Batatex é referida, citada e comentada... Quanto ao defunto BID, naturalmente que aquilo estava mal, era mau, e para ser bom ou servir, daria muito trabalho, nomeadamehte o trabalho de registo do que as representações que levam a coisa a sério iam fazendo ou planeavam fazer. Mas, convenhamos, um BID a sério seria francamente mau para as representações que nada fazem nem contam fazer absolutamente nada, além de dar muito trabalho - o gabinete de Informação e Imprensa não um local de sinecura e para descansar os pés?

      Um MNE que não tem newsletter, que não tem BID, que emite comunicados e notas tarde e a más horas, que se serve da agência Lusa como se fosse capacho onde o noticioso oficial limpa os pés e lava as mãos, que se ri dos blogs mas diz a Miliband que o seu blog é muito bom, sem dúvida que, nessa matéria, não só está na cauda da Europa mas também já está atrás do Kosovo que até tem isso tudo. Fez bem reconhecer a superioridade.

Nada de parabéns


Ambiente de cortar à faca? Só quando, na carreira, se permite o uso de armas brancas.

- Manuel CLXIII Paleólogo©

25 outubro 2008

Rui Patrício e sobretudo Angola...

A propósito da entrevista
publicada hoje na revista do DN/JN

Mas porque é que Rui Patrício não esclareceu aquela coisa da «acta de Viena», à margem das conversções do desarmamento, em que EUA e a então URSS acordaram, com rubrica portuguesa, o desarmamento ou neutralização do MPLA (que foi efectivado por Moscovo) a troco da divisão da influência em África, bastantes antes do 25 de Abril?

AGRÉMENT L Finlândia. Leiam, s.f.f.

Antes que se perca nos ares, excelente texto
o de Laura C. Ferreira Pereira (Universidade do Minho)
publicado no DN. Chapeau!
O Nobel de Athisaari e a Diplomacia Finlandesa


Leiam L s.f.f. → Aqui

Barómetro/TR

    A votação está bonita...

Enfim, não incomoda

    Dá-se conta, em texto do Portugalnews da AICEP, do êxito e grande sucesso que foi uma prova de vinhos do grupo IWA (Independent Winegrowers Association) e do IVBAM, em Munique e Berlim. Quem testemunhou, confirmou-nos. Mas lá no meio da prosa, afirma-se que «É de salientar a presença, em Berlim, do Embaixador de Portugal, José Caetano da Costa Pereira». De salientar seria a sua ausência de Berlim... Há muitos anos que a capital alemã não é Bona.

Que convincente argumento para o Kosovo!

    E não é que, no próprio coração das Necessidades, se voltou a justificar o reconhecimento do Kosovo apenas pelo facto dos restantes estados da UE que ainda o não fizeram terem «problemas de ordem interna», e que, por Portugal não se confrontar com «situação semelhante», se entendeu ser melhor ir atrás do grupo da UE que reconheceu?

    É assim, com tais critérios, que se formula a política externa? Razão então teve a assembleia da Madeira em disparar quase sobre a hora a célebre saudação a Pristina pela declaração unilateral de independência - não foi atrás, foi à frente.

Parabéns


Numa chancelaria, a incompetência é quase sempre a esperteza de espírito a voar, subindo.

- Manuel CLXII Paleólogo©

      • Luís Barreira de Sousa, ministro plenipotenciário, secretário-geral adjunto
      • Carlos Folhadela de Macedo Oliveira, conselheiro de embaixada, cônsul-geral em Montreal
      • José Manuel Castro Santiago, secretário de embaixada, em Nova Deli
      • João Miguel Neves da Costa, secretário de embaixada, na REPER
      • Carlos Maciel Ferreira, secretário de embaixada, em Moscovo

        OLHA QUEM FOI MINISTRO Há 199 anos, já com um ano de transferência da corte para o Rio de Janeiro

          MIGUEL PEREIRA FORJAZ Que haveria de ser conde da Feira em 1820, era militar - participou na campanha do Rossilhão. Fora membro do Conselho da Regência em 1807 e organizou a resistência militar contra os franceses, com Bernardim Freire, de quem era primo e foi seu ajudante de campo no exército que marcharia deo Porto sobre Lisboa. Membro da Junta Governativa de 1808, mais tarde, par do reino em 1826. Depois da Convenção de Sintra, foi secretário da Regência e encarregado da pasta dos Negócios da Guerra e Estrangeiros.

    24 outubro 2008

    PONTO CRÍTICO 26 ■ O que não se entende no estado

    A propósito do preenchimento
    do cargo dos Assuntos Europeus,
    não interessa o governo ou o partido que faz destas no poder.
    O que não se entende
    é que isto aconteça no estado,
    sobretudo nas áreas sensíveis e melindrosas
    das funções de soberania onde é um risco fazer experimentações


      SE AS FUNÇÕES de secretário de estado dos Assuntos Europeus fossem meras funções políticas, de verbalismo político ou de mera representação histriónica, não se questionaria os critérios para a designação de Teresa Ribeiro – não se questiona a designação, o governo pode fazer legitimamente o que entender, bem ou mal, e muito menos se questiona a figura ou pessoa de Teresa Ribeiro que, obviamente não está em causa, apenas serve de efeito.

      Mas se há departamento governamental onde se exige o conhecimento técnico de dossiers, preparação específica a supor longo contacto com os temas e, no caso, provas de alta capacidade negocial, de rigor e acompanhamento crítico, sem dúvida que esse departamento é o dos Assuntos Europeus, a que bastantes estados da UE conferem o nível de ministro ou de ministro delegado. Pode-se ser secretário ou secretária de estado desses Assuntos Europeus de um dia para o outro, mas não é de um dia para o outro que um qualquer cidadão, por muito que perceba de medicina cardiovascular ou de gestão da imprensa regional, se apresenta preparado para lidar com a nomenclatura de Bruxelas, ou subir e descer à vontade pelos degraus da torre de babel do «acervo comunitário».

      E aqui bate o ponto. Vai para pouco mais de um ano, que Teresa Ribeiro era nomeada para directora do Gabinete para os Meios de Comunicação Social, sucedâneo do instituto de que fora presidente. E entendeu-se isso, como se entendeu o argumentário do despacho de nomeação para Teresa Ribeiro dirigir esse gabinete, com um razoável e invocado curriculum de suporte. Então, o argumentário de Sócrates e Augusto Santos Silva era ou foi perfeitamente aceitável – Teresa Ribeiro tinha sem dúvida competência técnica, aptidão, experiência profissional e formação adequadas ao exercício dessas funções, o seu curriculum correspondia ao perfil pretendido para cumprir as atribuições e alcançar os objectivos fixados para o citado gabinete, e manifestamente tinha idoneidade para o cargo.
      Será que, com o mesmíssimo curriculum se irá justificar a nomeação de Teresa Ribeiro para os Assuntos Europeus?

      Todos nos recordamos da resposta que, após ter sido nomeada MNE, Teresa Gouveia deu quando lhe perguntaram se se sentia à vontade nos dossiers, se os conhecia, etc… «Vou estudá-los e rapidamente ficarei dentro das matérias», foi mais ou menos a resposta. E viu-se como entrou. Como anteriormente (então, a propósito das negociações de Doha!) já se tinha visto quando Teresa Moura ascendera surpreendentemente aos mesmos Assuntos Europeus.

      Não interessa o governo ou o partido que faz destas no poder. O que não se entende é que isto aconteça no estado, sobretudo nas áreas sensíveis e melindrosas das funções de soberania onde é um risco fazer experimentações.

      Carlos Albino

    O tal curriculum

    Diplomacia da tacada

    CÔNSULES-ELOS Pela quarta vez, uma Associação do Corpo Consular do Algarve promove o Masters da Diplomacia em Golf, e, segundo se diz, estarão inscritos 23 embaixadores acreditados em Lisboa. De hoje até domingo. Como é costume em coisas deste género, as receitas líquidas revertem a favor de instituições de solidariedade social, mas para além deste propósito, não se esconde tratar-se de «um importante elo de mediatização e promoção do Algarve, pois das visitas de inúmeros diplomatas já nasceram importantes investimentos na região»... Agora digam se não há cônsules-elos que percebem de diplomacia económica e imobiliária.

      E «JANTAR INTERCULTURAL» Com tais embaixadores e cônsules, jantar ainda hoje (20:00) no salão nobre do governo civil de Faro, jantar esse, como se diz, «no âmbito das iniciativas regionais do Ano Europeu do Diálogo Intercultural». E neste diálogo intercultural estão presentes João Cravinho e José Magalhães.

    Kosovo. Questão mal digerida nas Necessidades

    SIM, SENHOR Mal digerida nas Necessidades e fora das Necessidades. Não pensem SEXA E VEXA que a política externa do país é apenas coisa de política interna das Necessidades... Voltaremos ao assunto.

    Secretários de estado dos Assuntos Europeus

    E ATÉ DARÁ PARA BRIEFING talvez seja de restaurar a ideia... É que a compararem-se as gestões de Assuntos Europeus entre 1985 - 2001 (desde Vitor Martins a Seixas da Costa) com o resto (onde há duas excepções), é uma tristeza para não dizer lástima. E as excepções do resto são Mário David que, apesar de não te feito nada que se visse, sabia do assunto europeu, e Manuel Lobo Antunes que cresceu no cargo e fez uma boa presidência. Dá para Briefing, não dá?

    21 novos conselheiros. Lista publicada

      Publicada está a lista de 21 novos conselheiros de embaixada. Pode ser vista em Notas Formais

    Blog telefónico Pequim-Tóquio

      Os primeiros-ministros japonês, Taro Aso, e chinês, Wen Jiabao, decidiram agora estabelecer uma ligação telefónica directa de urgência entre Tóquio e Pequim, com o objectivo de reforço da confiança bilateral, por via de «trocas frequentes de opiniões e em tempo oportuno através de uma linha de urgência». Chama-se a isto blog de acesso restrito.

    BARÓMETRO/NV  A escolha de TR

      ASSUNTOS EUROPEUS No Barómetro/NV, já a funcionar, a pergunta não podia ser outra: A escolha de Teresa Ribeiro para área das mais exigentes da política externa portuguesa, foi boa? Má? Ou aguarde-se?

        No dia 31, saberemos a tendência de opinião que, valendo o que vale, desde 2003 não tem andado longe dos augúrios... Votem, s.f.f.

    Parabéns


    Nem na diplomacia, o peixe depois de frito volta a nadar, quanto mais fora dela.

    - Manuel CLXI Paleólogo©


        • Joaquim Caimoto Duarte, embaixador, chefe da missão em Viena


        - Dia das Nações Unidas
        (abrir Aqui)


        OLHA QUEM FOI MINISTRO Há 125 anos, dia de remodelação nos Negócios Estrangeiros, no governo de Fontes Pereira de Melo

          JOSÉ VICENTE BARBOSA DU BOCAGE Era ministro da Marinha, passou para os Estrangeiros, em mais uma das várias remodelações do que foi o 14.º governo sob D. Carlos. Deste ministro de 1883 já aqui se falou em 13 de Outubro → Aqui

    23 outubro 2008

    Teresas

      Diga-se o que se disser de Manuel Lobo Antunes, ou pense-se o que se pensar, mas faz lembrar aquela de Teresa Moura, também Teresa.

    TR. Por ora não se percebe

    Com uma carreira ascendente num quadro confinado do funcionalismo público, é que não se percebe a escolha de TR para os Assuntos Europeus...

    Veja-se o curriculum oficial completo de TR em Notas Formais. Não se entende.

    Entra Teresa Ribeiro. Para o lugar de Manuel Lobo Antunes

      Chegou a Belém o procedimento: pedido de exoneração de Manuel Lobo Antunes (segue para a chefia da REPER), e proposta para lhe suceder... Teresa Ribeiro.

        Teresa Ribeiro, 54 anos, é desde 2007 directora do Gabinete para os Meios de Comunicação, organismo que substituiu o Instituto da Comunicação Social, ao qual presidiu nos sete anos anteriores.

        Licenciada em Filosofia pela Faculdade de Letras da Universidade Clássica de Lisboa, Teresa Ribeiro fez toda a sua carreira em organismos públicos da área da Comunicação Social, designadamente na Direcção Geral da Comunicação Social.

        Surpresa. A não ser que os Assuntos Europeus se desloquem para Bruxelas.

    Para se começar a fixar o nome. Domingos Simões Pereira…

    Sim, o secretário executivo da CPLP. Dez dias pelo Brasil,
    encontros com alguns ministros e altos funcionários,
    almoço oferecido pelo secretário geral do Itamaraty,
    depois de audiência com Celso Amorim.
    Na foto, Domingos Simões Pereira com Garibaldi Alves Filho, presidente do senado



    Tema principal da conversa,
    a projectada Assembleia Parlamentar dos Países de Língua Portuguesa